segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Da série: Filmes que eu tenho medo de rever

A Festa de Babette (1987), de Gabriel Axel

Bem, foi pré-história da minha cinefilia, e esse filme era muito elogiado. O diretor fez depois o pavoroso Jutland, um horror que eu gostaria de esquecer. Na época de Babette, todos diziam que o filme era delicioso, pra não ver de estômago vazio, que era uma ode à humanidade, essas besteiras todas. Vi, me decepcionei um pouco, mas até que gostei. Nunca revi.

16 0 60 (1995), de Vinicius Mainardi

Nunca gostei de Diogo Mainardi, o irmão de Vinicius, criador da história. Mas nessa época eu tinha lido O Polígono das Secas, e contra todos os meus temores, gostei bastante. Resolvi dar uma chance ao sub-sub-sub Paulo Francis (bota sub nisso). Pois gostei do filme. De uma crueldade absurda, passa muito longe do paternalismo que já era vigente no cinema brasileiro. Depois, voltei a odiar quase tudo que o Diogo escreve (e o que não odeio desprezo), e assisti ao risível Mater Dei, nota zero, uma coisa assustadora de tão ruim. O medo de rever já vem de antes desse filme, e só aumentou. Tenho gravado de quando foi exibido no Bravo, ou no Cinemax. Qualquer dia bem humorado eu tiro a prova dos nove.