quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Reforçando:

Não foi nenhum comentário específico que me fez tirar o espaço. Mesmo achando que eles não sejam essenciais, sempre me divirto um bocado lendo os comentários (e mesmo achando que raramente eles fazem algo andar). Esqueci também de mencionar que este novo template já havia sido experimentado antes, mas recuei porque na época (meio do ano passado) não consegui colocar os comments do Haloscan. Como acho os do blogger muito ruins, além de que no meu computador demoram para entrar, acabou sendo mais um motivo para eu tomar essa decisão. Dois leitores me mandaram e-mail discordando da atitude, mas deixando entender que prometiam fidelidade (ainda bem); e um comentou comigo por telefone que talvez alguns entendessem que eu estava denegrindo os comentários deles. Pois reitero: não se trata disso. É só uma experiência, para tentar aumentar o número de posts, já que muitas vezes esqueci ou desanimei de postar por causa da diversão dos comments descontraídos.

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Um grande diretor argentino

Para completar o post, e retomar o assunto cinema, devo dizer que Silvia Prieto, de 1998, é o melhor filme de Martin Rejtman (ainda não vi Copacabana). Fiquei realmente impressionado com o humor desse filme, e com a maneira leve com que ele junta todas as pequenas histórias. Silvia Prieto é a perfeita simbiose entre o tempo bressoniano de Rapado, de 1991 - seu primeiro longa -, e o drama inusitado de Los Guantes Mágicos, de 2003, acrescido também de um humor ainda mais próximo de Tsai Ming-liang do que na estréia. Ah, o episódio do terno Armani em Silvia Prieto é um dos momentos mais geniais do cinema nos últimos vinte anos.