sábado, 12 de janeiro de 2008

Post livre:

- primeiramente, uma indicação de leitura:

http://cinema-de-invencao.blogspot.com/2008/01/im-sorry-brasil.html#links

Sempre achei que essa era a maneira mais honesta de se fazer uma crítica a um filme. O mais pessoal possível. E olha que eu gosto dos dois filmes que ele delicadamente espinafra, para provar que não tem nada a ver com eu concordar ou não com o gosto de quem escreve. Cortesia do saudoso Jairo Ferreira, publicado no delicioso blog editado porJuliano Tosi.

- é engraçado como as pessoas parecem gostar de se amontoar. Hoje, esperando um dos ônibus amarelos que descem a Augusta, cerca de dez pessoas se inquietam no ponto. Como sempre que ele atrasa, vem outro em seguida. E o outro veio realmente em seguida, no vácuo, qualquer um podia ver. E não é que só eu entrei no segundo (que tinha vários lugares para sentar)? Todas as outras nove pessoas preferiram surfar de pé no ônibus mais cheio. Vai entender.

- minhas últimas sessões de cinema... vai, as cinco últimas - sendo fiel à minha memória - foram marcadas por pessoas comendo salgadinhos o filme inteiro, ou falando numa altura indesejável, como se estivessem numa arquibancada de futebol. Fico achando que o alto preço dos ingressos fez uma espécie de filtragem, deixando a freqüência de espectadores ser dominada por uma classe ignorante e mal educada, que tem dinheiro para pagar o baldão de pipoca, mais o ingresso e o estacionamento, mas não tem a menor consideração com quem está à sua volta. Quem quiser se concentrar no filme que se dane.