sábado, 20 de novembro de 2004

Dois filmes vistos no ciclo de Carlão Reichenbach: 1) Extremos do Prazer, que eu não conhecia, e que infelizmente passou com vinte minutos a menos, devido ao estado da cópia. Filmaço, com Roberto Miranda dizendo frases clássicas como: “desempenhei galhardamente o meu papel de macho” (ou coisa muito parecida). A esperança é que a Stúdio X tenha o filme, tirado de uma cópia inteira. 2) Alma Corsária, cuja revisão confirmou ser uma pequena obra-prima. Um filme ET em sua época, onde boas idéias eram sacrificadas em prol da narrativa. Carlão faz justamente o contrário. O filme transborda de boas idéias, muitas vezes colidindo com o que seria uma narrativa tradicional. Um dos filmes mais apaixonados que já vi em qualquer tempo, qualquer lugar. E Sam Fuller finalmente levou o Oscar.