segunda-feira, 5 de abril de 2004

Duas vertentes do cinema em A Luz é para Todos. Visão Kazan de cinema: a mulher diz que está satisfeita com sua condição de não-judia, mas que isso não a tornava anti-semita. Visão Zanuck: a mesma mulher, depois de ouvir uma piada preconceituosa contra os judeus, resolve se tornar militante contra o anti-semitismo. Ele não podia deixar sua estrela posar de antipática, mesmo que Kazan tivesse todo o cuidado para torná-la muito mais interessante do que se supunha. Gregory Peck aqui, sim, é um problema. Mas Kazan é um diretor muito mais interessante que Mulligan.