Ok, quem perdeu Outrage desta vez, que veja quando reprisar em agosto. O filme da bela Ida Lupino consegue ser melhor que Hitch-hiker e The Bigamist, que ela fez em seguida, e que já são um assombro. Curioso que até a cena do estupro - um primor, com a câmera se afastando para revelar um vizinho incomodado com a buzina que disparou - havia travellings e panorâmicas enfurecidas, com enquadramentos oblíquos e cheios de informação. Após essa cena, há apenas a contenção, necessária para que a personagem de Mala Powers se recupere do trauma. O encontro com o missionário, que após ajudá-la quer afastá-la o mais rápido possível, para que ela reencontre a família e o noivo, mas também para que não o desvie de sua missão (e como ele olha para os céus agradecendo no final, quando ela entra no ônibus...). É de chorar, realmente.
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