segunda-feira, 7 de julho de 2008

http://www.festlatinosp.com.br/port/2008/index.html

É a programação do Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo, que começa nesta terça-feira, com retrospectivas imperdíveis de Tomás Gutiérrez Alea e Fernando Solanas. Do primeiro, recomendo as obras-primas A Morte de um Burocrata e Memórias do Subdesenvolvimento. E não perderei Os Sobreviventes, que não conheço. Do segundo, tenho especial apreço por A Nuvem (foto acima), obra que tinha tudo para cair no ramerrão poético do cinema artístico, mas consegue ser enfaticamente político sem soar panfletário, estranho até o fundo da alma. El Sur também é especial. Gosto também dos documentários A Hora dos Fornos (do qual só vi metade, infelizmente) e Memórias do Saqueio, sobre a época do panelaço.

Existe também a Mostra Desdobramentos do Cinema Novo, com obras (uma de cada) de diretores como Arturo Ripstein, Miguel Littin e Hector Olivera, além dos brasileiros Walter Lima Jr., Andrea Tonacci, Ozualdo Candeias e Rogério Sganzerla.

Claro que sempre existem coisas boas entre os contemporâneos, e cabe a cada cinéfilo encontrar os seus preferidos.

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Esquizofrenicando novamente o blog (neologismo = magrismo):

Fico impressionado com a chatice que anda o futebol brasileiro. De divertido, só ver a empáfia do Renato Gaúcho caindo dia após dia (e hoje ele reclamou que o Flu foi roubado - é muita cara-de-pau). E as declarações do Muricy, claro. O reporter que fizer uma pergunta para ele deve estar realmente preparado. Os jogos andam muito chatos, cheios de melindres. Os juizes comentaristas da Globo só atrapalham. O cara relou no outro, é falta. Um jogo de corpo, é falta. Braço com braço, é falta no que cair primeiro. Pombas, os caras não viram nenhum jogo da Eurocopa? Lá os juizes não apitam qualquer faltinha. Eles consideram que é um esporte viril, que envolve contato físico. O jogo fica mais corrido, emocionante, sem quedas a toda hora para levar o juiz a apitar falta, essa velha e insuportável malandragem brasileira.