Interessante que tenha estreado em São Paulo O Balão Vermelho e O Cavalo Selvagem, dois médias bem bacanas de Albert Lamorisse. É uma oportunidade que os cinéfilos paulistas têm de conhecer esse cineasta combatido por Truffaut e amado por Bazin.
São filmes de fábula, elementos mágicos e pouco diálogos. Truffaut falava que o balão segue o menino à distância. Mas seus problemas com o filme, expostos num texto muito bem escrito, me parecem bobos. O Cavalo Selvagem é melhor que O Balão Vermelho, e o que importa se o tal cavalo tem atitudes próximas das humanas?
O final dos dois lembra bastante o de Os Incompreendidos, porque Truffaut queria mesmo dar uma resposta a esses finais que tanto tinham incomodado. Finais belíssimos, dos três filmes.
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