quinta-feira, 26 de junho de 2008

Alguns amigos me cobram mais posts esquizofrênicos. Disse-lhes que já os faço em demasia. Mas solto mais um, exageradamente esquizo, contraditório que sou:

- Tremenda decepção com a revisão de A Questão Humana. Tá lá na Paisà, que por sinal foi atualizada. Essa cena em especial é bem bocó, mostrando a submissão do personagem de Amalric a um estado de coisas que ele mesmo perceberá como nocivo no decorrer do filme. Muitas passagens que haviam me agradado imensamente caíram como chumbo aos meus olhos, graças ao mecanismo aparente para criar poesia em imagens. Ando meio de saco cheio desse tipo de coisa. A cotação é mais positiva que o texto, o que reflete certo desconforto ainda não superado, e não de todo compreendido.

- E O Incrível Hulk do Leterrier? Que coisa mais bizarra. Aqueles personagens todos falando em português e eu não esquecia a dublagem de um filme catástrofe que passava no SBT, com formigas gigantes (não é o Then, que é delicioso, mas um bem tosco dos anos 80): "o quê?", "me dá isso", "agora vai pra lá". Mas é uma boa aventura, afinal de contas.

- Não falei aqui, mas achei o longa-metragem do Agente 86 bem decepcionante. Na cabine, passaram o primeiro episódio da série. Ao contrário do que o funcionário da Warner falou, não estava com a dublagem original. Uma pena.

- Fluminense x LDU. O que me encanta no futebol carioca é que eles muitas vezes jogam como se estivessem ainda nos anos 80, com pouca marcação e um toque de bola menos tático que no resto do mundo. Pois o LDU foi o time mais alegre no primeiro tempo, lembrando a Nigéria dos tempos áureos. No segundo tempo a equipe murchou, e deu espaço para o Flu se recuperar. Deverá ser um jogo eletrizante o do Maracanâ na quarta que vem.

- diálogo ouvido na Rua José Bonifácio, a caminho do Viaduto do Chá: "ele não tem pavio curto, ele não tem é pavio".

- Procura-se lugar para a realização de alguns cursos supimpas sobre cinema. Quem tiver sugestões, meu email está aí do lado.