terça-feira, 8 de junho de 2004

O maior elogio que se pode fazer a O Galante Rei da Boca, de Alessandro Gamo e Luis Rocha Melo (que conheci numa reunião da contracampo no Plebeu) é que se sai do filme com vontade de iniciar projetos. Os diretores captaram muito bem a vontade contagiante daqueles amantes do cinema artesanal e feito com muito coração (palavra esta muito usada no papo pós filme). Além disso, as entrevistas foram editadas numa ordem muito inteligente, o que ora permite que acompanhemos a cronologia dos acontecimentos, ora nos envolve diretamente com a energia deflagradora dos criadores, como acontece na entrevista com Severino Dadá e com Carlos Reichenbach.