O Guia do Mochileiro das Galáxias está bem longe de ser um mau filme. Mas está em igual distância do memorável. Nesse meio termo espaçoso alguns momentos valem destaque:
- a leveza de tratamento, abrindo caminho para algo que correria o risco de virar uma desritmada sucessão de climaxes.
- os atores, que dão conta do recado e caem perfeitamente em seus papéis
- a arma do ponto de vista, principalmente no último e derradeiro uso dela dentro do filme (algo antológico mesmo.
Por que não empolga tanto? Talvez pelo fato de ter inúmeras idéias, sendo que apenas algumas delas funcionam. Uma atropela a outra (às vezes uma tira a graça da outra). Garth Jennings é um diretor acadêmico, o que talvez não seria tão indicado para essa adaptação. Mas se caísse nas mãos de um Guy Ritchie da vida poderia ser bem pior.
quarta-feira, 22 de junho de 2005
Postado por Sérgio Alpendre às 17:13
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