segunda-feira, 23 de agosto de 2004

Terceira visão de Copacabana Mon Amour, que continuo achando bem inferior a Sem Essa Aranha. O desleixo formal incomoda mais que em qualquer outro filme (excetuando aqueles que são ruins) da épóca. Mas o que mais incomoda é uma sensação de não saber direito onde se quer chegar. Parece provocação e nada mais, e como tal, é talentosa, mas limitada. Lembro que o saudoso Jairo Ferreira não gostava da magia negra do filme, contrapondo-a a seu genial uso em Perdidos e Malditos, de Geraldo Veloso.
Curioso, não dou * * * pra nenhum do Sganzerla. Bandido, Mulher de Todos e Sem Essa Aranha são * * * *, Abismu é 0, Todos os outros são * *. Vamos ver se a revisão de seus filmes em cinema muda esse quadro.