Vários filmes de Aleksandr Ptushko (http://www.imdb.com/name/nm0699693/) estão disponíveis no Karagarga. Alguns estão no emule também. São raríssimos, e muito bons. Ptushko tinha um senso incomum para o uso das cores, sabia pintar com a câmera, para usarmos mais um clichê. Suas obras são sempre fantásticas, como o primoroso Sadko (Simbad em russo, de 1953), que nada deve aos de Nathan Juran e Gordon Hessler (na verdade, é melhor), apesar do genial Ray Harryhausen não estar neles com seus efeitos especiais. Outro filme de destaque é Ilya Muromets, de 1957, igualmente impressionante no uso das cores e no respeito às entonações dos atores (nunca soterrados pelos efeitos especiais). Agora apareceu aquele que é seu filme menos desconhecido entre os cinéfilos brasileiros: Flor de Pedra, de 1946 (foto), igualmente fantástico. Existem duas cópias disponíveis. Uma delas está toda picotada, mas preserva o colorido original, que é de arrepiar. A outra está toda em sépia, perdendo o que seria seu maioir trunfo, mas já me disseram que está em melhor estado de conservação. Apareceu também sua versão para A Viagem de Gulliver, que explora animação de massinhas (os liliputianos) e um ator de verdade (Gulliver). Vale a pena ir atrás desse cineasta que nunca deverá ser reconhecido como um dos grandes. Aliás, vale avisar que já li seu nome de outras maneiras. Ptchuko é uma delas. Patushko é outra.
sábado, 2 de agosto de 2008
Postado por Sérgio Alpendre às 20:53
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