Começou nesta terça o II Festival de Cinema Latino Americano de São Paulo. Não vai dar tempo de postar todos os dias, e por isso eu vou deixar de fazer a cobertura diária no blog de festivais da Paisà. Farei apenas o texto crítico no final do Festival, a entrar na próxima mega atualização do site. Mas coloco aqui as indicações que surgirem nesses próximos dias.
A primeira é o excelente filme de Tomás Gutierrez Alea, As Doze Cadeiras, de 1962. São farpas para todos os lados, com o humor típico que podemos ver também em A Morte de um Burocrata. A segunda é o excelente documentário chileno Arcana, de Cristóbal Vicente, sobre os dois últimos anos de atividade de um presídio em Valparaíso. Construído como uma descida ao inferno, com música expressionista e um trabalho de som que confronta as imagens quase que o tempo todo, o filme é uma das maiores surpresas que tive neste ano.
Os outros dois filmes vistos não posso indicar com tanta força. Sofá-cama, de Ulisses Rosell, é simpático, como um sub-Martel mais comercial. E Al Outro Lado, de Gustavo Loza, é irregular demais, com o epísódio marroquino sendo o melhor dos três. O cubano é o pior, e o mexicano é mediano. Nesta quarta tem um Ripstein de 1973. Imperdível.
quarta-feira, 25 de julho de 2007
Postado por Sérgio Alpendre às 03:13
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