terça-feira, 11 de maio de 2004

Osama tem um mérito razoável. Tocar na ferida do Taliban num filme feito para o ocidente. Seria pouco, mas o diretor Barmak tem boa mão. Sua mise-en-scene dá tempo aos personagens, fazendo com que o espectador sinta seus dramas. Assim o choque de Barmak nos atinge, assim como sua indignação com a situação do Afeganistão e da mulher afegã.
O Prisioneiro da Grade de Ferro é realmente impressionante. Tudo já foi dito sobre o filme, até o óbvio de que entrará para a história fílmica do país como um grande clássico humanista e de maneira alguma simplista ou manipulador. .