Alguns dos filmes que vi nas últimas semanas (porque, confesso, minhas anotações dia-a-dia estão caóticas)
revisões em negrito
Assim Falou o Amor - John Cassavetes (DviX) * * * *
O Mestre das Armas - Ronny Yu (E.Uni1) * * * *
Shadows - John Cassavetes (Cinesesc) * * * * *
A Rainha - Stephen Frears (Arteplex 1) * * *
A Morte de um Bookmaker Chinês - Cassavetes (Cinesesc) * * * * *
Pecados Íntimos - Todd Field (Arteplex 3) *
Pequena Miss Sunshine - J. Dayton & V. Faris (Arteplex 8) *
A Conquista da Honra - Clint Eastwood (Arteplex 8) * * * *
Cartas de Iwo Jima - Clint Eastwood (Arteplex 9) * * * *
Dreamgirls - Bill Condon (Arteplex 2) * * *
A Grande Família, o Filme - Maurício Farias (Arteplex 3 - RIO) mico
Piratas do Caribe: O Baú da Morte - Gore Verbinski (DVD) *
A Névoa - Rupert Wainright (DVD) * *
Scoop - O Grande Furo - Woody Allen (E.Uni 1) * * *
Venus - Roger Michel (Arteplex 5) *
Cão sem Dono - Beto Brant e Renato Ciasca (Cinesesc) * * *
Museu de Cêra - Andre DeToth (DVD) * * * *
Sonhos com Xangai - Wang Xiaoshuai (Arteplex 8) * * *
Le Départ - Jerzy Skolimowski (DviX) * * * *
Idlewild - Bryan Barber (DVD) * * *
Hércules 56 - Silvio Da-rin (E.Uni 2) * *
No Rastro da Bruxa Vermelha - Edward Ludwig (VHS) * * * *
O Fantasma dos Mares - Mark Robson (DviX) * * * *
Carnival of Souls - Herk Harvey (DviX) * * * *
300 - Zack Snyder (Arteplex 1) * * *
Movimento em Falso - Wim Wenders (DviX) * * *
A Casa Sinistra - James Whale (DviX) * * * *
Nos Domínios do Terror - Sidney Salkow (DviX) * * * *
Blood Sucking Freaks - Joel M. Reed (DviX) * * *
Exilados - Johnnie To (Popcine) * * * * *
Caixa Dois - Bruno Barreto (Central Plaza 4) mico
A Canção da Esperança - John Cassavetes (DviX) * * * *
Minha Esperança É Você - John Cassavetes (DviX) * * *
Gloria - John Cassavetes (DviX) * * * *
Amantes - John Cassavates (VHS) * * * * *
Baixio das Bestas - Cláudio Assis (R.Cultural1) * *
Querô - Carlos Cortez (Cinesesc) * * *
Marcas da Vida - Andrea Arnold (Arteplex 4) * * *
O Cheiro do Ralo - Heitor Dhalia (E.Uni2) *
Miami Vice - Michael Mann (Cinesesc) * * * *
Câmera Olho - Dziga Vertov (DVD) * * * * *
Réquiem para Lenin - Dziga Vertov (DVD) * * * *
O Homem Com a Câmera - Dziga Vertov (Equipe) * * * * *
Sunshine - Danny Boyle (Arteplex 2) * *
Estranha Perfeita - James Foley (Arteplex 4) mico
Ó, Paí, Ó - Monique Gardenberg (Arteplex 2 - Rio) *
A Colheita do Mal - Stephen Hopkins (Arteplex 9) *
Motoqueiros Selvagens - Walt Becker (Arteplex 1) *
De Volta para o Futuro - Robert Zemeckis (DVD) * * * *
De Volta para o Futuro II - Robert Zemeckis (DVD) * * *
De Volta para o Futuro III- Robert Zemeckis (DVD) * * *
Chamas da Vingança - Tony Scott (DVD) *
A Última Cartada - Joe Carnahan (Arteplex 7) *
Vermelho como o Céu - Cristiano Bortone (Cinesesc) * * *
Inferno - Danis Tanovic (DVD) *
Lua Cambará: Nas Escadarias do Palácio - Rosemberg Cariry (Popcine) * *
Música e Letra - Marc Lawrence (DviX) *
Um Lugar na Platéia - Danielle Thompson (B.A.-Villa Lobos) * * *
Ódiquê? - Felipe Joffily (B.A. Villa Lobos) mil micos
Minha Mãe Quer que Eu Case - Michael Lehmann (Arteplex 3) mico
sábado, 28 de abril de 2007
Postado por Sérgio Alpendre às 03:37 |
sexta-feira, 27 de abril de 2007
Postado por Sérgio Alpendre às 03:17 |
quinta-feira, 26 de abril de 2007
Vermelho como o Céu pode não ser uma maravilha à altura de Comencini e seu genial Quando o Amor é Cruel, mas se insere na mesma vertente melodramática. Se Cristiano Bortone escorrega em algumas opções na segunda metade do filme, acerta em cheio em alguns momentos líricos e de imensa beleza visual. A melhor cena é a que mostra o menino tornado cego por um acidente olhando pela janela e vendo dois borrões no lugar dos pais que lhe acenam. A câmera vai fechando na janela, e no lugar do que seria uma mudança habitual de foco para que víssemos os pais, vemos o foco se acertando para que continuássemos a ver borrões, ou seja, uma imagem desfocada, levemente esverdeada, de uma beleza muito evidente, sem ser espalhafatosa ou sinal de firula. É só um dos achados visuais de um filme que tinha tudo pra ser piegas, mas se equilibra nos limites.
Postado por Sérgio Alpendre às 00:39 |
domingo, 22 de abril de 2007
De Volta para o Futuro (Back to the Future, 1985) * * * *
Postado por Sérgio Alpendre às 03:27 |
sábado, 21 de abril de 2007
A Colheita do Mal (The Reaping), de Stephen Hopkins *
Hilary Swank está bem, mas irrita a construção que faz com que a personagem saia da crença absoluta em Deus a um ceticismo pedante, e volta à crença num piscar de olhos. Tudo bem que um trauma leva a essas coisas, mas foi volúvel demais. As soluções de casting e as reviravoltas poderiam ser mais interessantes, não fosse a mediocridade do diretor Hopkins, cujo melhor filme ainda é uma versão besta de Perdidos no Espaço para o cinema.
Motoqueiros Selvagens (Wild Hogs), de Walt Becker *
Tem seus momentos, graças principalmente ao elenco (com William H. Macy arrasando), e à predileção musical de Becker - em um momento começa uma música do ELO ("Showdown"), e, enquanto ela toca, um dos personagens diz "...let's face the music" (sendo Face the Music o nome de um disco de 1975 do ELO), uma bela homenagem. Mas é frouxo, com um mau uso do tempo das piadas, e situações que só estão ali para justificar gags que não funcionam, ou pelo menos não me fizeram ao menos querer rir. Tomem como exemplo a participação surpresa de Peter Fonda, que começa muito bem, mas vai se estragando rapidamente, tal qual uma piada que já nasce em franca decadência. Ah, tem a trilha musical também, daquelas que se ouve umas duzentas vezes num simples zapear pelos canais de filme das tvs pagas.
Postado por Sérgio Alpendre às 02:55 |
terça-feira, 17 de abril de 2007
Postado por Sérgio Alpendre às 01:15 |
sexta-feira, 13 de abril de 2007
O que me incomoda em O Cheiro do Ralo não é o protagonista ser escroto, ou ele ter um castigo no final - apesar de que aquele espancamento é de uma estupidez absurda. O que pega é a incapacidade de Heitor Dhalia em assumir que queria fazer um exercício de estilo, e de se livrar do texto do Mutarelli. O filme tem alguns bons momentos justamente quando foge de seu foco principal e abraça uma inconsequência estranha. Mas Dhalia realmente não se decide se continua brincando ou se segue com a história de um ser desprezível. E descamba totalmente a partir da rebelião dentro do escritório. Selton Mello está bem, mas não redime o filme de ser uma peça esquizofrênica que briga o tempo todo contra suas melhores possibilidades. Ainda assim, é um progresso em relação a Nina.
Postado por Sérgio Alpendre às 01:33 |
terça-feira, 10 de abril de 2007
Postado por Sérgio Alpendre às 23:45 |
sexta-feira, 6 de abril de 2007
Top Cassavetes, enquanto a Paisà não vem...
1) Faces
2) Uma Mulher Sob Influência
3) Maridos (Husbands)
4) Amantes (Love Streams)
5) A Morte de um Bookmaker Chinês
6) Noite de Estréia
7) Sombras
8) A Canção da Esperança (Too Late Blues)
9) Gloria
10) Assim Falou o Amor (Minnie & Moskowitz)
só avisando que entre os quatro primeiros acontece praticamente um empate técnico.
Postado por Sérgio Alpendre às 00:53 |
segunda-feira, 2 de abril de 2007
Nova atualização no site da Paisà. Tem quadrinhos, livro, música, e, claro, cinema.
http://www.revistapaisa.com.br/anteriores/ed7/criticas.shtm#texto14
Ainda no setor propagandístico, tem esta série de debates que complementam o Prêmio Jairo Ferreira, a partir do dia 9 de abril, no Cinesesc.
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Dia 9-segunda
Mesa: Cinema Brasileiro - Geração 90-2000
Mediador: Cléber Eduardo (Cinética)
Debatedores: Ricardo Calil (NoMinimo) e Fernando Watanabe (Cinequanon)
A mesa discutirá os principais filmes brasileiros de 2006, com especial atenção para O Céu de Suely, O Ano em que Meus Pais Sairam de Férias, Crime Delicado, Árido Movie e Estamira , onde vemos a força da presença de nomes da nova geração de cineastas nacionais.
Dia 10-terça
Mesa: A força do cinema americano
Mediador: Gilberto Silva Jr. (Contracampo)Debatedores: Cid Nader (Cinequanon) e Eduardo Valente (Cinética)
A mesa discutirá a permanência da força do cinema americano, mesmo em uma época de grandes pressões comerciais, a partir de filmes de alguns dos seus grandes autores exibidos em 2006, como Terence Malick ( Novo Mundo), Martin Scorsese (Os Infiltrados), Woody Allen (Match Point), Michael Mann (Miami Vice), Spike Lee (O Plano Perfeito) e M. Night Shyamalan (Dama na Água ).
Dia 11- quarta
Mesa: Família, Conciliações e Ressentimentos
Mediador: Sergio Alpendre (Paisà)
Debatedores: Cassio Starling Carlos (Folha de SP) e Francis Vogner dos Reis (Cinética)
A mesa discutirá questões relativas a representações da família e sua relação com a sociedade, através do tratamento de personagens e opções estéticas, tendo como principais exemplos os estilos marcantes de Michael Haneke ( Caché), Jean Pierre e Luc Dardenne (A Criança) e Pedro Almodóvar (Volver).
Dia 12 - quinta
Mesa: Estética e Amor na História
Mediador: Cesar Zamberlan (Cinequanon)
Debatedores: Rodrigo de Oliveira (Contracampo) e Filipe Furtado (Paisà)
A mesa discutirá filmes nos quais a História anda de mãos dadas com o amor e com a invenção de mundos ficcionais, como Amantes Constantes (de Phillippe Garrel), 2046 (de Wong Kar Wai), Labirinto do Fauno (de Guillermo del Toro)
Postado por Sérgio Alpendre às 09:24 |
domingo, 1 de abril de 2007
Olha, tem muita coisa do Bruno Barreto que eu acho no mínimo interessante. Romance da Empregada, Bossa Nova e O Casamento de Romeu e Julieta são belos exemplos de comédia de costumes, sendo que o primeiro tem um comentário social nada bobo, apesar de certa fragilidade dramatúrgica. Agora, Caixa Dois é repulsivo. Situações criadas a partir de arquétipos da tolice humana. Todos, todos, sem exceção, são de uma imbecilidade tamanha. nem mesmo atores brilhantes como Zezé Polessa e Fúlvio Stefanini salvam a encrenca. Deu tristeza, na verdade, porque parece que a mentalidade geral é a de que tem que tratar o público como se ele fosse débil mental para fazer sucesso. Como se não bastasse, o filme tem a câmera mais estúpida que se pode imaginar (descontando o mega-fiasco A Grande Família, claro, mas esse é hors concours). Estúpida em todos os sentidos, do enquadramento, à distância entre atores e lente; das movimentações inúteis às tremidinhas para se fazer de moderna. Tudo é uma gigantesca perda de tempo. E eu achava que veria uma boa comédia...
Postado por Sérgio Alpendre às 00:04 |