sexta-feira, 30 de maio de 2008
Hace poco, la Cinémathèque francesa me dedicó un homenaje en tres cines y publicaron un libro. Honestamente, creo que fue demasiado. Tengo la sensación de que era su particular manera de pedirme perdón por tantos años de maltratos. En realidad, fue un acto de hipocresía. No me importan nada estos tardíos homenajes de las personas que, hace años, me hicieron sufrir mucho, muchísimo, con sus opiniones sobre mí y lo que yo hacia."
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Dario Argento, em, entrevista para Ramón Freixas e Antonio José Navarro, na revista catalã Dirigido por... de janeiro de 2000.
quarta-feira, 28 de maio de 2008

CURTA: Les Mistons (1957) * * * *
Os Incompreendidos (Les 400 Coups, 1959) * * * * *
Atirem no Pianista (Tirez Sur le Pianiste, 1960) * * * *
Jules et Jim (1962) * * * * *
CURTA: Antoine et Colette (1962) * * * *
Um Só Pecado (La Peau Douce, 1964) * * * *
Fahrenheit 451 (1966) * * * *
A Noiva Estava de Preto (La Mariée Etait en Noir, 1967) * * *
Beijos Proibidos (Baisers Volées, 1968) * * * *
A Sereia do Mississipi (La Sirène du Mississipi, 1969) * *
Domicile Conjugal (1970) * * *
O Garoto Selvagem (L'Enfant Sauvage, 1970) * * * *
Les Deux Anglaises et le Continent (Duas Inglesas e o Amor, 1971)
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Uma Jovem Bela Como Eu (Une Belle Fille Comme Moi, 1972) * * * *
A Noite Americana (La Nuit Americaine, 1973) * * *
A História de Adèle H. (L'Histoire d'Adèle H., 1975) * * * *
Na Idade da Inocência (L'Argent de Poche, 1976) * * * *
O Homem que Amava as Mulheres (L'Homme qui Amait les Femmes, 1977) * * * *
Amor em Fuga (L'Amour en Fuite, 1978) * *
O Quarto Verde (La Chambre Verte, 1978) * * * * *
O Último Metrô (Le Dernier Metro, 1980) * * *
A Mulher do Lado (La Femme du Cotê, 1981) * * * *
De Repente Num Domingo (Vivement Dimanche, 1982) * * * *
sábado, 24 de maio de 2008

A questão é que não conheço filme que sofra mais com essa alternância de humores e épocas que Jules e Jim. E o pior, ou melhor, no caso, é que ele sempre se mantém majestoso.
Vi quatro vezes, em situações muito diferentes da minha vida. Cada vez bateu de um jeito, mas sempre me disse muito sobre minha situação no momento. É impressionante. Melhor do Truffaut? Claro, junto com Duas Inglesas e o Amor e O Quarto Verde.
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A partir de hoje estarei cobrindo o 15° Festival de Cuiabá. E hoje tem Anabazys, de Joel Pizzini e Paloma Rocha. Acompanhem a partir de amanhã em:
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sexta-feira, 23 de maio de 2008


quinta-feira, 22 de maio de 2008




quarta-feira, 21 de maio de 2008
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- O Haloscan deve estar maluco. Recebo comments por email, mas eles não aparecem no blog. Sei lá o que aconteceu. Peço desculpas a quem escreveu comentários. Não é culpa minha.
- Efeito Dominó e Indiana Jones 4 são os últimos filmes vistos. Gostei de ambor. Um trabalha muito bem com o pé de chinelo, o trambiqueiro, o desastrado que só pode se dar bem se tudo conspirar a favor. Deu até vontade de correr atrás de umas bizarricices que o Donaldson andou fazendo. Outro trabalha no território das obviedades: o reconhecimento de um filho, o reencontro com uma mulher do passado, brincadeiras com episódios anteriores, a especialista em sotaques... tem bichinhos fofos, como lembrou o Dennison Ramalho (que não gostou), mas tem aquela explosão maluca no começo, e uma geladeira voadora que errou de filme - ela deve ter desistido de Twister.
- Tava revendo Madame Bovary, um dos poucos filmes que não gosto de Claude Chabrol, e... olha... tava achando bem bom. Precisa piorar muito para não ser uma revisão conciliadora entre mim e o filme. Ele não está nem aí com essa reconciliação, claro. Mas eu estou comemorando, talvez antecipadamente, como o Flamengo. Ai...
domingo, 18 de maio de 2008

Douro, Fauna Fluvial (1932) * * *
Aniki Bobó (1942) * * *
Acto da Primavera (1963) * * * *
Benilde, a Virgem Mãe (1975) * * * * *
Amor de Perdição (1978) * * * * *
Francisca (1981) * * * * *
O Sapato de Cetim (1985) * * * * *
Non, ou a Vã Glória de Comandar (1990) * * * *
A Divina Comédia (1991) * * * * *
O Dia do Desespero (1992) * * * * *
Vale Abraão (1993) * * * * * * * * * * * * *
A Caixa (1994) * * *
O Convento (1995) * * * * *
Party (1996) * * * *
Viagem ao Princípio do Mundo (1997) * * * *
Inquietude (1998) * * * *
A Carta (1999) * * * *
Palavra e Utopia (2000) * * * * *
Vou Para Casa (2001) * * * *
Porto da Minha Infância (2001) * * * * *
O Princípio da Incerteza (2002) * * * * *
Um Filme Falado (2003) * * * *
O Quinto Império - Ontem como Hoje (2004) * * * * *
Espelho Mágico (2005) * * * * *
Belle Toujours (2006) * * * * *
Cristóvão Colombo - O Enigma (2007) * * *
curtas:
Hulha Branca (1932) * * *
Portugal Já Faz Automóveis (1938) * * *
Famalicão (1940) * * * * *
O Pintor e a Cidade (1956) * * * * *
O Pão (1959) * * * *
A Caça (1963) * * * *
As Pinturas do Meu Irmão Julio (1965) * * *
episódio de Chacun son Cinema (2007) * * * *
obs: É um festival de estrelas, eu sei, mas o homem merece.
obs 2: Ainda não vi Os Canibais (mas tenho ele aqui para ver assim que possível). Quero desesperadamente arrumar O Meu Caso e O Passado e o Presente.
sábado, 17 de maio de 2008
Mas o problema com Sábado Alucinante é sua irregularidade. Existem momentos muito interessantes, como os meninos invadindo a discoteque e descobrindo aquele mundo delirante, ou a sedução do escritor coroa pela Baby, que dança muito engraçado, ou Maurício do Valle e a aceitação de uma descoberta, "Esta é a era que já era, a era dos super-heróis" (lembrando o último suspiro da banda Lee Jackson). Mas existem também algumas bobeiras, como nos filmes seguintes de Cunha: o comportamento da turma de moderninhos, o tratamento dispensado pelos clientes da discoteque para o garçon idoso, a alternância entre os muitos adultérios. Os filmes seguintes de Cunha também são cheios de gorduras, mas elas não me incomodam tanto.
Os filmes vistos de Claudio Cunha:
Snuff - Vítimas do Prazer (1977) * * * *
Amada Amante (1978) * * * *
Sábado Alucinante (1979) * * *
Gosto do Pecado (1980) * * *
Profissão: Mulher (1982) * * *
Oh, Rebuceteio! (1984) * * *
Se eu não tivesse desistido, teria um filme ao menos melhor que Bodas de Papel... sério. A melhor definição que eu encontro no momento é uma pela qual já fui criticado aqui no blog (num dos equívocos de querer que aqui se escreva só crítica de cinema - oh, pretensão):
"a câmera está sempre no lugar errado"
Basta assistir ao troço. E, convenhamos, existem bordões, ou derivados deles, bem piores circulando por aí.
sexta-feira, 16 de maio de 2008

--- Speed Racer é mesmo bacana, o primeiro filme em que os irmãos Wachowski realmente acertam a mão (e eu não acho um horror os dois primeiros Matrix, só o terceiro). Mas confesso que o filme só me pegou mesmo quando chega o Gran Prix. Até então eu estava me enchendo daquelas cortinas puxadas por algum personagem, das piadinhas do Gorducho, e até das caretas do Zequinha. No Gran Prix a coisa pega, em grande parte por causa da superação do personagem e da abstração de algumas cenas de ação - e depois da vitória, quando ele olha os flashes das máquinas fotográficas espocando, fica muito bonito. A última participação do Zequinha, o chimpanzé de estimação, é a melhor. E John Goodman, campeão de luta greco-romana, claro.
--- Entrevista exclusiva na Rádio Bandeirantes. Enquanto Milton Neves se provovia como sempre, Muricy Ramalho ficava falando, bem baixinho, mas curiosamente bem mais audível do que o apresentador fanfarrão: (algo assim) "você entende de apresentar, fazer seu show, de bola você não sabe nada. Sabe nada de bola... não entende... não sabe nada de tática, nada de bola." E tem gente que não acha o técnico do São Paulo um cara legal.
--- Diálogo entre um grande amigo e a namorada dele: "amor, conhece o Wander Taffo?". "Não, conheço o Van der Graaf."
--- As performances recentes de Cabañas me deixam mais animado para perseguir o meu estrelato no Campeonato de Futsal inter revistas de cinema de 2009. Me aguardem...
terça-feira, 13 de maio de 2008

- A Trilogia das Cores é realmente o ponto mais baixo da filmografia de Krzysztof Kieslowski. O melhor filme, Blanc, é justamente o que mais limita especulações analíticas, por ser o mais direto, econômico, com menos ligações com os outros filmes, o mais dramatúrgico e livre dos perfumes franceses. O pior é disparado Rouge, e é justamente o que mais dá corda para todos os tipos de elocubrações críticas, das mais estruturalistas às mais poéticas. É o que ilustra o post, né. Fazer o quê se o que Irene Jacob tem de má atriz também tem de beleza?
- Homem de Ferro é legalzinho. 90% da responsabilidade é de Robert Downey Jr. Ele faz um herói cafajeste, cínico, e pouco me importa se é fiel ao Tony Stark dos quadrinhos ou não. Jon Favreau fez um bom trabalho deixando espaço para esse ator magnífico brilhar na tela, com direito a uma última cena que garante uma terceira estrela ao filme.
- Irina Palm é o tipo de produto comercial europeu que devia ser ignorado. Mas em vez de trazer um trilhão de coisas melhores disponíveis trazem essa bomba, cujá única curiosidade é ver como Marianne Faithfull está digna num filme indigno dela. Perdi qualquer curiosidade de ver O Tango de Rachevski, do mesmo diretor Sam Garbarski. mas como sou um limpa-vidros incurável, nunca se sabe.
- Banquete do Amor é com a deusa Selma Blair (de Hellboy). Mas ela sai da trama em vinte minutos, depois de algumas poucas cenas memoráveis. Bah. Era o melhor motivo para recomendar o filme. Dirigido pelo mediano Robert Benton, de Kramer vs Kramer e O Indomável, ainda assim é acima da média do que está em circuito. Uma média bem baixa, diga-se de passagem.
- Sábado foi dia de ver o documentário que Paulo Beto fez sobre a mítica loja de música Nuvem Nove. Sim, a loja se foi, talvez para sempre, talvez não. Não tenho condições de ver o filme com olhos críticos, até porque participo do filme, mas me pareceu muito bem editado e pensado, com uma espinha dorsal definida pelas declarações emocionadas do grande amigo José Carlos Damiani. Sim, também fiquei com lágrimas nos olhos. Era inevitável. Disse loja de música porque era reduzir muito falar em mercadorias. Bem, talvez falar em música também seja reduzir, pois o que se encontrava lá era muito mais que isso. Aprendi muito freqüentando, trabalhando, ou simplesmente me inspirando na Nuvem Nove. Era, sim, um estado de espírito.
domingo, 11 de maio de 2008

sexta-feira, 9 de maio de 2008

quarta-feira, 7 de maio de 2008
http://www.revistapaisa.com.br/
(alguns ajustes ainda devem ser feitos)
terça-feira, 6 de maio de 2008

domingo, 4 de maio de 2008
sábado, 3 de maio de 2008

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Aqui vão algumas outras estréias interessantes das próximas semanas. Claro, se não forem adiadas.
16/05
Bodas de Papel, de André Sturm
O Dragão da maldade Contra o Santo Guerreiro, de Glauber Rocha
Nossa Vida Não Cabe Num Opala, de Reinaldo Pinheiro
Efeito Dominó, de Roger Donaldson (sim, eu gosto de Sem Saída)
O Tempo e o Lugar, de Eduardo Escorel
22/05
Controle, de Anton Corbjin
Joy Divison, de Grant Lee
Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal, de Spielberg
30/05
Um Crime Americano, de Tommy O'Haver
Antes que o Diabo Saiba que Você Está Morto, de Sidney Lumet
06/06
O Retorno, de Rodolfo Nanni
13/06
Cinturão Vermelho, de David Mamet
O Fim dos Tempos, de M.Night Shyamalan
O Incrível Hulk, de Louis Leterrier
Olho de Boi, de Hermanno Penna
20/06
Agente 86, de Peter Segal
27/06
Wall-E, de Andrew Stanton
Fora Ainda Orangotangos, de Gustavo Spolidoro, e Onde Andará Dulce Veiga?, de Guilherme de Almeida Prado, que não têm data definida.