domingo, 29 de outubro de 2006

Gentle Giant-Isn't it Quiet and Cold

uma animação feita com a deliciosa música de fundo...

Van Der Graaf Generator - Darkness (11/11)

quem disse que não tem a ver com cinema. não há entrega maior que a de Peter Hammill.

mais indicações de clipes no www.melomania.blogspot.com

long and lonesome road

Um santo fez isso

http://www.youtube.com/watch?v=__cKWcL9UOU&mode=related&search

Uma pausa na Mostra para descobrir o melhor do YouTube. Devia estar no melomania, mas...

quinta-feira, 19 de outubro de 2006

Este post é para lembrar da cobertura dos festivais pelo Blog da Revista Paisà, que volta com tudo a partir de amanhã, talvez na madrugada de sábado, que é quando encerramos o dia.

Confira em:

www.revistapaisa.com.br/paisablog

Por enquanto, em chiphazard, os últimos filmes vistos antes e depois do Festival do Rio (incluindo a coletiva de imprensa da Mostra SP):

Cafuné - Bruno Vianna (Gemini 2) *
Amantes Constantes - Philippe Garrel (R.Cultural 2) * * * * *
Infernal Affairs - Andrew Lau, Alan Mak (DVD) * * * *
A Puritana - Jacques Doillon (CCBB) * * * *
Sonhos de Peixe - Kirill Mikhanovsky (Arteplex 1) * * *
Breaking News - Johnnie To (DVD) * * * *
O Diabo Veste Prada - David Frankel (Arteplex 1) mico
Muito Gelo e Dois Dedos D'Água - Daniel Filho (Arteplex 3) mico
Crônica de uma Fuga - Israel Adrián Caetano (E.Uni 3) * *
Pintar ou Fazer Amor - Arnaud e Jean-Marie Larrieu (Cinesesc) * * *

quarta-feira, 18 de outubro de 2006

Pintar ou Fazer Amor é um filme muito estranho. E sua estranheza é hipnótica. Tanto que eu assisti ao filme meio sonado durante toda a primeira metade (culpa também do cansaço). Depois entrei de vez no filme. Impressionou o uso das belas músicas, colocadas de maneira a não ser um reforço à narrativa. É algo insólito, uma utilização quase sempre inesperada, pela quebra de tom, e que reforça o lado hipnótico do filme. As cenas de escuridão total também merecem destaque, assim como as que revelam os olhares trocados pelos casais. E os Larrieu quase escapam de certa inconsequência dos personagens que habitam boa parte do cinema francês. Mas quando ele cai nessa inconsequência, e faz com que os personagens ajam como bonecos sem vida, não chega a incomodar, talvez até pelo clima construído desde o começo.

quarta-feira, 11 de outubro de 2006

A moça da foto é Anne Hathaway, que brilha em O Diabo Veste Prada. Meryl Streep também brilha, como sempre. Então por que o filme é ruim? Porque o diretor, David Frankel, não sabe nem filmar uma cidade de fotogenia implacável como Paris. Porque as situações são construídas de modo a cercar o personagem de Anne, para que ela fique sem saída e se sinta uma traidora dos próprios princípios - e nesse sentido o tratamento dispensado pelo namorado e pelas amigas é deprimente, nada amigável e muito egoísta. Não sei se essas situações já estavam no livro, mas mesmo se já estivessem, deveriam ser melhor trabalhadas no filme, deveriam ser percebidas como falhas pelo diretor e pela roteirista. Porque as entrelinhas iniciais, muito interessantes - Meryl Streep, a diaba, atriz que faz sombra as demais, sendo recebida com temor pelas assistentes (coadjuvantes), que não possuiam o mesmo brilho diante dos holofotes (câmeras) - é abandonada logo nos primeiros minutos. Enfim, um filme sonso e covarde, que nem mesmo dá conta da crueldade que se insinua por detrás dos esqueletos de passarela e das editorias de moda.

Ah, o texto de Alcino Leite Neto é bom, a despeito do péssimo hábito atual da Ilustrada de pautar o editor de moda para escrever sobre um filme que retrata esse universo, ou o editor de esportes para um filme que fala de futebol, e assim por diante. pelo menos o Alcino já escreveu muito sobre cinema, e sabe do assunto.

Depois foi a vez da nova redefinição do conceito de ruindade: Muito Gelo e Dois Dedos D'Água, de Daniel Filho. Ele dava sinais de que estava melhorando, mas se A Partilha é nulo, A Dona da História é só ruim e Se Eu Fosse Você é meia-boca, este novo é constrangedor sob qualquer aspecto. Até as cenas que poderiam salvar o filme, como a do beijo no telhado, é destruída pelos cortes sem a menor noção de tempo. Uma antologia de planos infelizes como há muito tempo eu não via.

terça-feira, 10 de outubro de 2006



Paisà # 5

- Volver, o ótimo novo filme de Almodóvar

- Ensaio de Inácio Araujo sobre o cinema americano dos anos 70

- Dália Negra, um De Palma primoroso

- Entrevista com Edgard Navarro

- Caetano Veloso e Bob Dylan: dois mestres, duas obras-primas

e muito mais... já nas bancas


Será que Os Infiltrados tende a agradar mais àqueles que não se entusiasmam tanto pelo Scorsese? Peerre seria uma exceção, nesse caso?

Sei não. Revisão se faz cada vez mais necessária. Pode ser uma nova obra-prima escondida, que se revela aos poucos.

Ou realmente um filme mais coeso, e por isso mesmo menos apaixonante. Ou todas essas impressões de desfazem na revisão.

Terei que declarar guerra a Bruno Andrade?